“Estas eleições são importantes para dar força ao PS e dar força ao PS para poder prosseguir a sua ação e dar força ao PS para continuarmos a ser o motor da descentralização. Nós não podemos perder mais tempo e esta nova geração de autarcas, as mulheres e os homens que os portugueses vão eleger no próximo dia 01 de outubro, têm que ser a nova geração que vai beneficiar das novas competências e dos novos meios para poderem fazer ainda mais e melhor”, disse António Costa.

O líder socialista, que falava na capital do Alto Minho, durante a apresentação de todos os candidatos de Viana do Castelo, juntamente com a também secretária-geral-adjunta Ana Catarina Mendes, afirmou que a descentralização é importante para o desenvolvimento económico do país e para a criação de emprego.

Costa referiu que “os países mais desenvolvidos da União Europeia não são os mais centralizados, pelo contrário, onde o poder está mais próximo das pessoas, mais próximo dos problemas e, por estar mais próximo, é melhor exercido, com maior eficiência e rapidez e, sobretudo, maior controlo por parte cidadãos”.

António Costa disse que “a descentralização é a grande reforma do Estado que há para fazer” e adiantou que o “grande desafio que as autarquias e têm pela frente é contribuir para o desenvolvimento económico e para a criação de emprego”.

António Costa: PS é o "motor da descentralização"
António Costa: PS é o "motor da descentralização"
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O secretário-geral do PS já tinha dito na sexta-feira à noite que o "PS é o motor da descentralização", que o PSD diz que sim, mas não avança e os outros têm sempre medo de dar mais poderes às freguesias e municípios”. António Costa, que falava na apresentação dos candidatos das listas do PS ao Porto, realçou que “dar força ao PS é dar força à descentralização” e que é necessário fazer desta legislatura e do próximo mandato autárquico a “nova geração” de competências para as freguesias e para os municípios.

Hoje, em Viana do Castelo, Costa lançou ainda um apelo ao “combate à abstenção” nas eleições de 01 de outubro porque “as eleições não se ganham nas sondagens, mas nas urnas”.

“Não podemos correr o risco do excesso de confiança. Do achar que está tudo ganho, do achar que não temos adversários à altura, do achar que está tudo a correr bem e, por isso, vai correr melhor. Não. Tal como tudo na vida requer trabalho e ganhar as eleições também requer trabalho. Por isso vamos todos ao trabalho, vamos mobilizar os cidadãos, vamos todos combater a abstenção”, frisou.

O candidato do PS à Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, que concorre ao último mandato autárquico, destacou “o contributo de Viana do Castelo para o desenvolvimento económico e para criação de emprego” no país, referindo que “desde outubro de 2013 até julho de 2017 o concelho reduziu a taxa de desemprego em 46%”.

O autarca socialista disse que, nos últimos quatro anos, foram criados no concelho “1.900 postos de trabalho e que até final de 2018 serão criados mais 1.000 empregos”.

Elegeu a qualificação dos recursos humanos e a inovação como “as principais batalhas” caso seja eleito para um novo mandato e apelou “ao combate à abstenção”, com a mobilização da população “porta a porta”.