de O primeiro-ministro começou por agradecer a todos os portugueses o esforço feito, "que tem produzido resultados". No entanto, refere que "é fundamental consolidar este processo" e nesse sentido "não podemos aliviar a situação", de forma a que a situação epidemiológica continue descendente e para que "cheguemos ao Natal com a situação devidamente controlada". A reunião desta quinta-feira revelou que o pico desta vaga foi atingido a 25 de novembro.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.
"Foi uma reunião muito rica em informação e ficou claro que as medidas adotadas têm estado a produzir resultados, mas não podemos ainda aliviá-las", declarou o primeiro-ministro, advertindo que o início de janeiro é um período de risco em termos de um eventual aumento de contágios.
De acordo António Costa, no país em geral e, em particular, na região Norte, "há uma clara indicação de que se terá dobrado o pico da segunda vaga e que se entrou na fase descendente, quer em número de novos contágios, quer no que respeita a internamentos".
Apesar de identificar resultados positivos, o líder do executivo considerou, porém, que "é essencial consolidar este processo" e, como tal, "não se pode aliviar a situação", tendo em vista que seja possível que "a dinâmica descendente prossiga e se chegue ao período de Natal com a situação devidamente controlada".
"Como todos antecipam, necessariamente no início de janeiro e fevereiro, teremos riscos acrescidos, seja pelas questões de temperatura, seja pelo convício natalício, seja ainda pela confluência com outras doenças, como a gripe. Portanto, estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir esse caminho para podermos controlar e consolidar esta situação", acrescentou.
O primeiro-ministro passou uma mensagem positiva, mas não de descanso: António Costa: "Estamos num bom caminho, mas é necessário prosseguir para que possamos controlar a situação".
Sobre o processo de vacinação, explicou que se teve informação "muito rica" e detalhada sobre as vacinas que estão, neste momento, mais avançadas, as diferenças entre elas e informações do Infarmed sobre o processo de licenciamento, avaliação e apreciação pela Agência Europeia do Medicamento, "de forma a assegurar a que, não obstante ter sido possível encurtar o tempo, não se facilitou na exigência e no rigor do processo de apreciação" e, portanto, "as vacinas que vierem a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem toda a confiança quanto à sua eficácia, quantos aos efeitos adversos que possam produzir e quanto à durabilidade dessa imunidade".
Perante os jornalistas, o líder do executivo referiu frisou, assim, que "há todas as razões para podermos confiar nas vacinas que vão ser validadas" pela Agência Europeia do Medicamento, que irá reunir no dia 29 de dezembro para apreciar o primeiro pedido de licenciamento, bem como no início de janeiro para avaliar um segundo pedido. "Já há mais dois pedidos que estão numa fase mais atrasada, mas que já Agência Europeia do Medicamento".
Esta posição foi transmitida por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.
"Seguramente, nas próximas semanas, vai haver um grande debate público sobre as vacinas, vão começar a ser divulgados dossiês técnicas das empresas relativamente aos processos técnicos das vacinas", e, assim, disse que se deve acompanhar esse debate, mas também "confiar nas instituições oficiais que têm a competência técnica para o licenciamento das vacinas e que neste caso será a Agência Europeia do Medicamento".
António Costa disse também que "foi muito claro" na reunião no Infarmed que é preciso "manter pressão sobre a mola", ou seja, controlar os casos de novas infeções.
Esta tarde, o Presidente da República vai ouvir todos os partidos políticos, ao que o primeiro-ministro acrescenta que haverá um decreto de estado de emergência que ainda hoje será apreciado em Conselho de Ministros, que amanhã será objeto de aprovação ou não na Assembleia da República.
Cabe ao Conselho de Ministros definir o conjunto das medidas que vão vigorar na próxima quinzena e "todo o período até 7 de janeiro. Neste tópico da renovação do estado de emergência, o chefe do executivo disse que acha importante os cidadãos terem "a perspetiva de um horizonte mais alargado", tendo informação das restrições que com antecedência.
Nesse sentido, explicou que no sábado serão divulgadas as medidas para o combate à Covid-19 e não quis divulgar mais detalhes, apesar da insistência dos jornalistas sobre, por exemplo, as medidas no fim de semana de 12 e 13 de dezembro.
Até ao fim deste estado de emergência, o primeiro-ministro explicou que é preciso voltar a fazer "o esforço que fizemos neste fim de semana prolongado".
"Custa muito a quem não pode sair de casa, custa imenso a quem tem atividades económicas prejudicadas, mas é absolutamente necessário para produzirmos estes resultados", referindo-se à descida dos novos casos de Covid-19.
Comentários