“Foi com grande consternação que tomei conhecimento do falecimento do piloto que operava uma aeronave que caiu esta tarde no combate ao incêndio em Torre de Moncorvo. Endereço as mais sentidas condolências à família e amigos”, pode ler-se, na publicação de António Costa na rede social Twitter.

O chefe do governo português transmitiu ainda a todos os operacionais no terreno, na mesma publicação, uma palavra de “solidariedade e agradecimento pelo empenho e dedicação no combate aos incêndios que têm fustigado” o país.

João Paulo Sousa, presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, confirmou à agência Lusa que o piloto de um avião anfíbio de combate a incêndios perdeu vida após a queda da aeronave que pilotava se ter despenhado, numa vinha da Quinta do Crasto, em Castelo Melhor.

“O óbito foi decretado no local pela equipa médica do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica. O corpo do piloto ficou carbonizado e o avião anfíbio complemente destruído, não sendo possível identificar o modelo, mas tudo indica ser Fire Boss”, referiu o autarca de Foz Côa, distrito da Guarda.

Segundo disse à Lusa o comandante Distrital de Operações e Socorro de Bragança, Noel Afonso, a aeronave anfíbia encontrava-se a operar num incêndio florestal em Urros, no concelho de Torre de Moncorvo, “há algumas horas” e que segundo pagina a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) estava às 22:00, com 57 operacionais e 21 veículos.

“A aeronave teve de ir abastecer ao rio Douro, na zona de Foz Côa, quando se deu o acidente”, concretizou o comandante.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários vai mobilizar equipa de investigação de maneira a estar no local ao nascer do dia de amanhã.