“Há neste momento reservas para assegurar que não haverá falta de nenhum bem essencial nos próximos tempos”, afirmou António Costa em declarações aos jornalistas em Versalhes, França.
À chegada a uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da UE em Versalhes, dominada pela agressão militar russa à Ucrânia e a resposta do bloco europeu, especialmente nos setores da energia e da defesa, o líder do executivo português defendeu que os bens essenciais não vão faltar, mas tudo dependerá no futuro da duração do conflito.
“Neste momento, não há nenhum cenário previsto para falta de bens essenciais. Ainda na reunião da concertação social que fizemos ontem (quarta-feira), foi feito o ponto de situação. Também já tínhamos feito também com a ministra da Agricultura”, disse, embora assinalando de seguida: “Agora, obviamente, é preciso ter em conta qual é a duração deste conflito e dessa escassez de produção”.
Os líderes dos 27, entre os quais o primeiro-ministro António Costa, vão discutir até sexta-feira, no histórico Palácio de Versalhes, formas de reduzir a dependência europeia do petróleo e do gás russo e como lidar com o aumento dos preços da energia.
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