Esta posição foi transmitida por António Costa na parte final do longo discurso que proferiu no comício de rentrée do PS, no mercado de Santana, em Leiria, depois de ter reiterado a promessa de que entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 haverá um novo aumento das pensões.
“Nunca, em circunstância alguma, por muita pancada que a oposição me dê, eu tomarei qualquer medida que ponha em causa a sustentabilidade futura da Segurança Social”, declarou, numa das respostas que deu por o seu Governo ter agora suspendido a aplicação da fórmula legal de atualização das pensões.
António Costa considerou que seria fácil conceder em 2023 um aumento maior das pensões, mas advertiu logo a seguir para as consequências desse caminho.
“Depois, não saberíamos o que poderia acontecer. E há uma coisa que nós sabemos: Ao longo destes anos, apesar de cumprirmos escrupulosamente a Lei de Bases da Segurança Social, apesar de termos ido além desta lei de bases com os aumentos extraordinários das pensões, apesar de termos aumentado outras prestações sociais, conseguimos alargar em 26 anos a estabilidade da nossa Segurança Social”, advogou o primeiro-ministro.
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