Segundo Florêncio de Almeida, a decisão do Tribunal Europeu de Justiça diz que as plataformas eletrónicas como a Uber “não podem trabalhar e só poderão trabalhar se cumprirem com a regulamentação dos táxis, o que não é possível”.

“Não pode haver qualquer lei que venha enquadrar estas plataformas dentro do transporte de passageiros ligeiros”, sustentou o presidente da ANTRAL, numa conferência de imprensa em Lisboa.

Florêncio de Almeida anunciou que a associação reforçou o pedido à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) para “fazer parar de imediato” o serviço prestado pelas plataformas eletrónicas a operar em Portugal, a Uber e Cabify.

“Pedimos ao senhor ministro da Administração Interna para fazer cumprir as decisões dos tribunais. Se isto não vier a existir nos próximos dias nós iremos fazer, com toda a certeza, grandes campanhas públicas para que estas decisões sejam cumpridas”, avisou.

O presidente da ANTRAL escusou-se a revelar o tipo de ações, porque serão os órgãos sociais da associação a decidir, mas acrescentou que se o ministro Eduardo Cabrita não receber a associação no prazo de uma semana os taxistas voltarão aos protestos “no princípio do ano”.