“É claramente insuficiente essa perspetiva. Consideramos que deve haver uma articulação em torno dos escalões do IRS, do abaixamento das taxas e também das deduções e o mínimo de sobrevivência como medidas que acabam por se refletir naqueles que têm mais baixos rendimentos”, afirmou Jerónimo de Sousa.
O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta comunistas, ecologistas e independentes, respondia a jornalistas numa “arruada” na cada vez mais multicultural e interclassista rua Morais Soares, em Lisboa, juntamente com o cabeça de lista à Câmara Municipal da capital, o já vereador e eurodeputado João Ferreira, entre outros elementos e muitas dezenas de militantes, em campanha autárquica.
Mário Centeno assegurou no domingo que o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) vai contemplar um desagravamento fiscal para todos os escalões do IRS e sublinhou que a sobretaxa vai ser extinta no próximo ano.
“A redução da carga fiscal [em 2018] é uma certeza. Mais uma vez e pelo terceiro ano consecutivo. Especialmente na tributação sobre o trabalho”, destacou o governante numa entrevista concedida à RTP1.
Para Jerónimo de Sousa, “aquele anúncio é uma proposta insuficiente e incompleta”.
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