
“No total, foram cancelados 156 voos, 23 operaram com atraso superior a duas horas, três voos foram desviados e 16 reprogramados”, lê-se na mensagem interna de Luís Rodrigues, onde realça a resposta “exemplar” da companhia aérea face a um cenário de “elevada complexidade e imprevisibilidade”.
Na segunda-feira, uma falha elétrica de grande escala afetou a Península Ibérica e parte do território francês, comprometendo o funcionamento do controlo de tráfego aéreo e das operações aeroportuárias em vários aeroportos, com especial impacto no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que serve como ponto de conexão para vários voos (‘hub’) da TAP.
“Este evento foi bastante desafiante, mas a TAP consegue hoje uma resposta com foco nos seus clientes, tendo, ao fim de apenas 24 horas, recuperado a fiabilidade da sua operação”, salientou o presidente executivo.
Adicionalmente, ao fim de um dia estava também já implementando um plano de proteção dos passageiros afetados, promovendo um aumento de capacidade de voo através de aluguer de aviões com tripulação, manutenção e seguro (ACMI) e alguns voos extra na frota da TAP, para assegurar que nossos passageiros “alcancem os seus destinos finais ainda esta semana”.
Na mensagem onde agradece aos trabalhadores pelo seu contributo, Luís Rodrigues realçou a “importância crítica de um centro de operações robusto, resiliente e capacitado para sobreviver” às adversidades dos últimos dias.
“Graças ao investimento contínuo em capital humano, infraestrutura tecnológica e processos, o IOC [Centro de Operações Integrado] assegurou a manutenção plena da sua operacionalidade, sem qualquer afetação decorrente da falha elétrica”, apontou.
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