Em comunicado, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A. (APDL), responsável pela infraestrutura, indica que o concurso público para a primeira fase da empreitada foi lançado na sexta-feira, podendo as propostas ser apresentadas até 10 de abril.

Com preço base 1,5 ME, a obra vai incidir ao nível das fundações (parte submersa) e tem um o prazo máximo de execução de 18 meses.

Já a segunda etapa da empreitada está em fase de estudo prévio e será direcionada para a parte emersa do molhe.

Composta por mais de 65.000 m3 de betão e 2.500 toneladas de aço, a estrutura portuária do molhe norte do Douro foi premiada com o Prémio Secil de Engenharia em 2009, um reconhecimento, que sublinha a APDL, “destacou a capacidade notável de resistir à ação direta das ondas, tempestades e correntes” e o seu “papel crucial na proteção da entrada do rio e na garantia da navegação segura das embarcações”.

A infraestrutura da autoria do engenheiro Fernando Silveira Ramos integra-se num conjunto de obras na embocadura do estuário, tendo como objetivo melhorar as condições de segurança das embarcações no canal, proteger as zonas marginais da Cantareira e do Passeio Alegre da ação destrutiva das ondas e correntes e facilitar a auto-limpeza do canal, diminuindo o esforço das dragagens de manutenção.