“O teu sangue é caro, guarda-o para construir a nossa pátria”, dizem os organizadores num comunicado, citado pela agência espanhola EFE, dirigido aos jovens palestinianos, a quem pedem uma “mobilização pacífica” para enviar uma mensagem de resistência.
Na passada quarta-feira, a força aérea de Israel bombardeou 20 objetivos do movimento palestiniano Hamas depois de um foguete lançado a partir da Faixa de Gaza ter atingido e parcialmente destruído uma casa em Israel.
O gabinete de segurança de Israel, que se reuniu hoje durante cinco horas, e considerou a possibilidade de uma operação em grande escala, ordenou ao exército que “reforce a resposta” face a eventuais incidentes na fronteira.
A organização Amnistia Internacional pediu hoje a Israel “moderação” face ao apelo do Hamas, que governa o enclave, à intensificação das mobilizações.
Desde o início da “Grande Marcha do Retorno”, no passado dia 30 de março, 205 palestinianos morreram atingidos por disparos do exército israelita, tanto em mobilizações como em incidentes violentes junto da fronteira.
O Comité da Grande Marcha do Retorno, apoiado pelas fações palestinianas, considerou que aproximar-se da fronteira era “dar motivos ao inimigo” para “cometer crimes” contra a população.
Segundo o portal israelita da Internet Ynet, citado pela agência espanhola EFE, quadros dos serviços de informações do Egito, que mantêm reuniões com os líderes palestinianos em Gaza e em Ramallah para mediar um acordo com Israel, pediram para diminuir a violência na fronteira com o objetivo de se alcançar um cessar-fogo.
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