Aliás, até os próprios dirigentes dos respetivos clubes podem ser condenados a penas de prisão, caso seja provado o dito apoio às claques que ainda não estão registadas.
"Quando algum clube vier a apoiar um grupo organizado de adeptos que não esteja registado pelo clube, estará a incorrer num crime com pena de prisão de um a três anos, dependendo da dimensão do apoio. Será também crime situações em que os clubes registem os grupos, mas não declararem todos os apoios diretos ou indiretos. Clube e dirigentes podem ser punidos com pena de prisão", disse o secretário de Estado da Juventude e do Desporto em conferência de imprensa.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o uso de material pirotécnico em recintos desportivos também passa a ser crime. Caso sejam usados no exterior, os adeptos identificados podem ser impedidos de entrar no recinto desportivo.
Já todos os agentes desportivos que não entreguem imagens completas dos recintos desportivos terão também uma penalização. “A atual coima mínima não tem sido dissuasora e tem levado a muitas infrações. As imagens não são facultadas alegando avarias, ou que as imagens não têm nitidez e não permitem que o processo decorra de forma a sancionar os infratores. Não coloco em causa a veracidade da posição dos promotores. A coima mínima é reduzida e passa dos 2 mil para os 6 mil euros. Coima máxima passa de 100 para 200 mil euros para os promotores que não facultem as imagens do espetáculo", salientou João Paulo Correia.
Refira-se que em Portugal apenas 27 claques estão registadas.
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