“Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, os aliados forneceram aproximadamente 40 mil milhões de euros por ano em ajuda militar à Ucrânia. Devemos manter pelo menos este nível de apoio todos os anos, durante o tempo que for necessário”, defendeu Stoltenberg, no final de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO.
O secretário-geral da NATO já tinha sugerido que os aliados dedicassem 100 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia na sua guerra contra a Rússia.
Desta vez, Stoltenberg propõe manter a ajuda atual, num nível mínimo, ao mesmo tempo que sugere aos aliados “que partilhem o encargo de forma equitativa”.
Este mecanismo de equidade deverá basear-se no Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, de acordo com fontes diplomáticas.
Vários países são a favor da manutenção de um elevado nível de ajuda militar à Ucrânia, em dificuldades no campo de batalha, em parte devido a atrasos na entrega de armas e munições prometidas pelos seus aliados ocidentais.
A Estónia propôs há meses que cada país dedicasse pelo menos 0,25% do seu PIB à ajuda a Kiev, o que representaria cerca de 140 mil milhões de euros por ano, segundo Talin.
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