Os animais foram apreendidos na quinta-feira e no sábado passados, nas localidades de Moita (Marinha Grande) e Maceira, na sequência de “uma investigação por furto de aves” ocorrida em novembro, em São Martinho do Porto (no concelho de Alcobaça) e Porto de Mós, informou a GNR em comunicado.

Na operação foram realizadas duas buscas não domiciliárias que culminaram com a identificação de um homem, suspeito de furtar “as aves que se encontravam em espaços exteriores às residências, nomeadamente varandas e anexos”, e a recuperação de 32 periquitos ingleses, seis caturras e dois papagaios “amazona aestiva”, que foram restituídos aos proprietários.

Foram ainda “detetadas outras infrações” que, segundo a GNR, resultaram na apreensão de 13 cães de raça pit-bull, “por criação/reprodução de raça potencialmente perigosa fora de centros de hospedagem e sem licença de funcionamento emitida pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária”.

Entre as 40 aves apreendidas, 14 foram por falta de registo para detenção de espécies exóticas e englobam periquitos red rumped “psephotus haematonotus”, periquitos-cabeça-de-ameixa “psittacula cyanocephala”, aratingas jandaia, papagaios amazona amazónicos, periquito moustache e agapornis fischeri.

Foram também apreendidas dez aves por falta de registo de criador de espécies integradas na lista da Convenção de Berna, nomeadamente da fauna europeia: pintassilgos “Carduelis Carduelis”, bicos-de-lacre “Estrilda Astrild” e verdilhão “Chloris chloris” e outras cinco (um tordo malhado e quatro faisões) por detenção de espécies cinegéticas sem devida autorização do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O homem, de 23 anos, foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência (TIR).