“A Argentina condenou de forma inequívoca os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas em 07 de outubro e reconhece o direito de autodefesa de Israel. No entanto, não há justificação para violar o direito internacional humanitário e a obrigação de proteger a população civil”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros argentino, em comunicado.

Israel disse na terça-feira que tinha como alvo um comandante do grupo islamita Hamas, Ibrahim Biari, considerado um dos responsáveis pelo ataque do movimento islamita Hamas contra Israel em 07 de outubro.

Na Faixa de Gaza, cerca de 8.800 pessoas, incluindo 3.648 crianças, morreram desde esse dia e mais de duas mil estão desaparecidas sob os escombros, de acordo com o movimento islamita palestiniano, que controla o enclave palestiniano desde 2007.

As autoridades israelitas disseram que 1.400 pessoas morreram em Israel desde o início da guerra, a maioria civis e grande parte no dia do primeiro ataque do Hamas, classificado como uma organização terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, entre outros.

Pelo menos 240 reféns continuam nas mãos do grupo islamita em território palestiniano, disseram responsáveis israelitas.

Em 07 de outubro, o Hamas desencadeou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados.

Na América Latina, a Bolívia decidiu romper as relações diplomáticas com Israel face à ofensiva em Gaza, enquanto o Chile e a Colômbia chamaram os embaixadores em Telavive para consultas.

No comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros argentino apelou igualmente para que a ajuda internacional possa chegar à população palestiniana “sem restrições e com urgência”.

A Argentina tem a maior comunidade judaica da América Latina, com mais de 250.000 pessoas.