“O país tem concelhos diferentes com capacidades diferentes. Há sítios em que já se esgotaram as vagas que havia para o autoagendamento e há outros sítios em que não se esgotaram”, afirmou Henrique Gouveia e Melo, após ter sido homenageado em Vila Real.
Segundo o coordenador da `task force´ da logística da vacinação, que não especificou os locais onde as vagas para o autoagendamento estão esgotadas, “não há vacinas para vacinar milhões de pessoas”.
“As pessoas que chegaram primeiro ao autoagendamento estão à espera de serem vacinadas. Depois destas pessoas serem vacinadas, abrirá novamente outras vagas para outras pessoas serem vacinadas”, assegurou o vice-almirante.
Gouveia e Melo adiantou ainda que as vacinas estão a ser distribuídas em território nacional de “forma proporcional à população” e que esta modalidade de autoagendamento “tem o número de vagas proporcional à população de cada região”.
A 12 de julho ficou disponível o autoagendamento da vacina contra a covid-19 para pessoas com 23 ou mais anos no portal da Direção-Geral da Saúde destinado a estas marcações.
Na sequência da fase 2 do plano de vacinação e de um maior número de vacinas recebidas por Portugal, o portal para autoagendamento entrou em funcionamento em 23 de abril para pessoas com 65 ou mais anos e, desde então, tem ficado disponível para marcações das faixas etárias dos 50, 40 e 30 e, mais recentemente, dos 20 anos.
“Nós temos uma percentagem de vacinação muito igual em todo o território nacional”, garantiu ainda o coordenador da `task force´ do plano de vacinação, que confirmou que está a ser preparado um sistema de senhas para a modalidade de vacinação em “casa aberta” para ordenar o fluxo de utentes.
“Nós estamos ainda a preparar um novo modelo em que as pessoas, em vez de irem à “casa aberta” de forma desordenada e, por coincidência, aparecer um conjunto muito elevado de pessoas, possam fazer este processo de forma mais ordenada, através da captura de umas senhas que vão ser disponibilizadas” explicou.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.219 pessoas e foram registados 935.246 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
Comentários