Através da sua Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, a ASAE desenvolveu uma investigação a um grande distribuidor de artigos contrafeitos, da zona norte do país.

Essa operação resultou na realização de quatro mandados de busca, incluindo residência e armazéns dissimulados, na zona histórica do Porto, e na realização de inspeções a estabelecimentos na zona central do Porto e em Vila do Conde, informa a ASAE em comunicado.

Foram apreendidos 9.400 artigos falsificados, entre os quais, carteiras, relógios, perfumes, roupas, acessórios e produtos de beleza (cosméticos), num valor aproximado de 115 mil euros.

Segundo a ASAE, um indivíduo foi constituído arguido no processo, sendo reincidente e proprietário de vários estabelecimentos, abertos ao público, de artigos de marroquinaria, que utilizava para ocultar e fazer circular, paralelamente, mercadoria contrafeita.

“Tendo como objetivo garantir a leal concorrência entre os operadores económicos e diminuir o espaço da economia informal, a ASAE continuará o dirigir o seu esforço de investigação para a interrupção dos circuitos comerciais de produtos contrafeitos”, afirma a autoridade, alertando para a necessidade de acautelar a compra de artigos falsificados, sobretudo cosméticos ou outros produtos de aplicação tópica, porque não estão garantidas as condições de segurança.