Segundo o comunicado enviado às redações, a operação foi desenvolvida pela Brigada da Unidade Operacional de Mirandela e inseriu-se no “combate a ilícitos criminais contra a saúde pública e para verificação do cumprimento das condições de armazenagem e manipulação de géneros alimentícios”, com a posterior perícia da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a concluir pela destruição dos bens apreendidos.
“Foi determinada a destruição integral dos produtos apreendidos, através do encaminhamento para a Unidade de Transformação de Subprodutos legalmente aprovada, por terem sido considerados anormais avariados, com falta de rastreabilidade e de requisitos, e pelo facto de apresentarem grandes quantidades de bolores, desidratação, coloração anormal, presença cristais de gelo na sua superfície, rancificação e sinais de putrefação”, lê-se na nota divulgada.
O valor dos produtos apreendidos ascende a 38.358,50 euros e foi instaurado um processo-crime “contra a saúde pública de Géneros Alimentícios Anormais Avariados”.
A ASAE decretou ainda a suspensão imediata da atividade desta unidade industrial, ao registar o incumprimento dos requisitos de higiene e a inexistência de número de controlo veterinário (NCV).
Além dos produtos, foram também apreendidos equipamentos de etiquetagem e rótulos utilizados por este estabelecimento industrial e que apresentava um NCV já suspenso.
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