O PNUD avisa em comunicado que “a tragédia contínua de civis mortos e feridos encurralados neste conflito (…) tem de acabar”.
“Os civis, as infraestruturas civis e a inviolabilidade das instalações da ONU devem ser respeitados e protegidos em todas as circunstâncias”, defende a agência da ONU.
Imagens da AFPTV também mostram hoje uma cratera no meio do pátio de uma escola gerida pela agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa) em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.
A escola foi atingida quando milhares de pessoas deslocadas se mudaram para lá, após cinco semanas de bombardeamentos incessantes por parte de Israel, em resposta ao ataque do movimento islamita Hamas no seu território, em 07 de outubro.
Segundo as autoridades israelitas, cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas em Israel.
Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar mataram pelo menos 11.000 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que deixou de fornecer números atualizados há 48 horas.
O ministério afirma que já não consegue estabelecer contacto com todos os hospitais e que dezenas de corpos se encontram espalhados pelas ruas e à volta dos hospitais, sem que nenhuma ambulância se possa aproximar devido à violência dos combates e dos ataques.
A agência da ONU para os refugiados palestinianos disse na sexta-feira que mais de 100 dos seus funcionários morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
Mais de 11 mil pessoas foram mortas e quase 27.500 ficaram feridas na Faixa de Gaza na guerra que eclodiu em 07 de outubro, na sequência de um ataque do Hamas contra Israel, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 240 sequestradas.
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