Na manhã de ontem, "um número significativo de terroristas atacaram simultaneamente o destacamento militar e a população civil de Arbinda", informou o Estado Maior do Exército em comunicado.

Durante este ataque de "uma intensidade pouco habitual" e que durou "várias horas", "a determinação e a audácia dos membros do destacamento, formado por forças terrestres e da gendarmeria, permitiram neutralizar 80 terroristas", afirmou o Estado Maior.

De acordo com uma fonte militar, 31 mulheres foram mortas no ataque jihadista.

"De nosso lado, lamentamos os sete mortos, entre eles quatro militares e três gendarmes e cerca de vinte feridos", informou o comunicado, que já fazia menção a "várias vítimas civis".

O presidente do Burkina Faso, Roch Kaboré, decretou "luto nacional de 48 horas" a partir de hoje em homenagem às vítimas deste ataque através da sua conta de Twitter. O presidente destacou ainda a "bravura" dos militares na defesa do destacamento.

Burkina Faso, país fronteiriço com Mali e Níger, é cenário de habituais ataques jihadistas desde o começo de 2015, como também acontece com outros países da zona do Sahel.