“Os últimos ataques às refinarias afetaram pelo menos 10% da capacidade de refinação da Rússia. As reparações podem envolver tempo e fundos consideráveis”, afirmou o Ministério da Defesa britânico em comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Os britânicos referiram que os drones ucranianos atacaram 12 refinarias no dia 17 e que, nos dias 15 e 16, os meios de comunicação social ucranianos noticiaram ataques a três grandes refinarias na região de Samara, no sul da Rússia.
Adiantaram ainda que alguns destes locais situam-se a cerca de 900 quilómetros da Ucrânia, o que realça o alcance dos drones ucranianos.
“Estes ataques têm um custo económico para a Rússia e afetam o seu mercado interno de combustíveis”.
O Reino Unido considerou também que as sanções dificultam a substituição do equipamento danificado.
Em resposta a estes ataques, a Rússia está a preparar a instalação de sistemas antiaéreos Pantsir para proteger as refinarias, mas, “dada a dimensão e a escala da indústria energética russa, é improvável que a Rússia consiga proteger todas as instalações vulneráveis”.
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