Valls também adiantou que o governo fará o necessário para estender o estado de emergência em vigor desde os atentados de novembro de 2015 em Paris. Um projeto de lei para prolongar até final de outubro o estado de emergência vai ser apresentado na quarta e quinta-feira ao parlamento, acrescentou o primeiro-ministro no final de uma reunião de crise no Eliseu.
Valls afirmou que o "ato terrorista" em Nice prova, uma vez mais, que existe uma "situação de guerra" e garantiu que a França não se deixará desestabilizar, nem cederá perante os terroristas.
"A França é um grande país e uma grande democracia que não se deixará desestabilizar", sublinhou, numa breve declaração pública no final do conselho de segurança e de defesa, a que presidiu Hollande.
O ataque em Nice, sul de França, na quinta-feira à noite, com um camião a atropelar as pessoas que assitiam ao espetáculo de fogo-de-artifício, fez pelo menos 84 mortos e 18 feridos continuam em estado considerado crítico, segundo um novo balanço do Governo francês.
O ataque em Nice, sul de França, fez pelo menos 84 mortos e 18 feridos continuam em estado considerado crítico, segundo um novo balanço do Governo francês.
Um homem lançou um camião sobre uma multidão na avenida marginal da cidade de Nice, a Promenade des Anglais, que na quinta-feira assistia a um fogo-de-artifício para celebrar o feriado nacional de 14 de julho, que evoca a Tomada da Bastilha.
A autoria do ataque ainda não foi reivindicada, mas as autoridades já avançaram com pormenores sobre a identidade do condutor do camião: Trata-se um franco-tunisiano, de 31 anos, morador de Nice, cujo documento de identificação foi encontrado no interior do veículo, escreve a AFP. "Há várias operações em andamento na manhã desta sexta-feira, sobretudo em Nice", acrescentaram as fontes citadas pela agência.
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