1. Ativista contra plástico de uso único cria um tampão gigante feito com 1.200 aplicadores da Tampax encontrados na água

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

A ativista irá à sede europeia da fabricante de Tampax Procter & Gamble em Genebra, na Suíça, apresentar aos executivos um aplicador de tampão gigante, feito a partir de 1.200 aplicadores de Tampax descartados ao pé de vias navegáveis britânicas, rios e praias.

O objetivo da campanha é que a multinacional reduza e remova o plástico dos seus produtos e crie opções reutilizáveis e mais sustentáveis. A prioridade da ativista é que a empresa multinacional acabe com os aplicadores de tampões plásticos descartáveis, que são usados por segundos e levam centenas de anos para se decompor.

Para ler na íntegra em The Guardian

26th UN Climate Change Conference in Glasgow
créditos: Lusa

2. Clima de desastre na COP26 ou um sucesso “absolutamente histórico”? 

O presidente da COP26, Alok Sharma, disse que a ideia de impedir o aumento da temperatura em mais de 1.5ºC continua viva e que as conquistas desta Conferência são “históricas”.

Contudo, nem toda a gente concorda. No final, ninguém conseguiu bem o que queria e, no meio de mudanças à última da hora, críticas ao documento não faltaram. 

Nesta entrevista, Sharma conta os desafios de se chegar a um acordo entre quase 200 países. 

Para ver na íntegra em Channel 4

3. “COP26 não resolveu o problema”: cientistas reagem ao acordo climático da ONU 

O texto final resultante das negociações da COP26, conhecido como Pacto Climático de Glasgow, não é robusto o suficiente para descarbonizar, fazer cumprir a rápida transição para energia limpa ou limitar o aumento da temperatura a 1.5ºC, segundo os investigadores. 

Apontam ainda que os acordos quanto ao carvão, financiamento do clima e os direitos dos povos indígenas ficaram aquém. 

Para ler na íntegra em Nature

COP26 UN Climate Change Conference in Glasgow
créditos: Lusa

4. Uma conferência de oportunidades ou oportunistas?

“Conferência dos Oportunistas” é como alguns ativistas de justiça ambiental descreveram a COP26.

Alguns ativistas negros e indígenas dizem que o foco na “neutralidade carbónica” da COP26 privilegia as indústrias mais responsáveis pela crise climática. Afirmam que exclui as vozes de várias comunidades, ignora o dano de certas decisões políticas e, em última análise, evita assumir a responsabilidade por “séculos de injustiça”.

Para ler na íntegra em Yes! Magazine 

Por cá: Blue Bio Value: Há mais mar além da praia e do prato

Há mar para além do bacalhau, da sardinha ou das praias. O Blue Bio Value quer "acelerar" a transição para uma economia azul, que também se faz de algas, sensores e sal. O futuro da economia é "bio" e passa inevitavelmente por aqui — e Portugal não se pode "dar ao luxo" de ficar para trás.

Em 2018, a riqueza gerada pela economia do mar, ou "economia azul", em Portugal foi de 5,8 mil milhões de euros. O setor empregava então 258 mil pessoas. No entanto, só o turismo "pesou" 4,5 mil milhões de euros e 212 mil empregos nas contas do mar. Em comparação, mesmo aqui ao lado, em Espanha, o setor gerou nesse ano mais de 33 mil milhões de euros e empregou mais 928 mil pessoas.

Para ler na íntegra em SAPO24