Depois de cruzar o Atlântico em cerca de duas semanas, numa embarcação proveniente do Reino Unido, a jovem que luta por uma ação concertada contra o aquecimento global será recebida pela ONU com uma frota de 17 barcos, um para cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A ativista pelo clima iniciou a viagem no passado dia 14, no porto de Plymouth (sudoeste da Inglaterra), numa aventura que também a levará ao Canadá, México e, por fim, ao Chile, onde está previsto participar noutra conferência sobre a emergência climática, em dezembro.

Greta foi fazendo publicações na sua conta oficial do Twitter e do Instagram com imagens da viagem. Ao 12.º dia, pode ver-se um vídeo de um momento em que avançavam com "condições difíceis".

Antes da cimeira da ONU, a 23 de setembro, Greta Thunberg vai participar em manifestações de jovens.

A sueca de 16 anos, na origem de um movimento mundial de estudantes, que se uniram numa greve climática para pressionar a ação dos governos em defesa do clima, recusou-se a viajar de avião, devido à poluição que provoca, e procurou uma alternativa ambientalmente sustentável, tendo optado por se deslocar num veleiro ecológico, equipado com painéis solares e turbinas submersas que geram eletricidade sem dióxido de carbono.

O barco, Malizia II, foi cedido gratuitamente para a viagem pelo filho da princesa Carolina do Mónaco, Pierre Casiraghi.

A jovem viaja acompanhada pelo pai, por um cineasta e por Pierre Casiraghi, neto do falecido rei do Mónaco, Rainier III.

Durante o próximo ano, Greta Thunberg vai fazer uma pausa nos estudos para continuar a consciencialização sobre as mudanças climáticas e pressionar os líderes mundiais a intensificar os esforços para conter o aquecimento global.

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