As imagens deste protesto foram incialmente partilhadas nas redes sociais, porém a CNN Portugal conseguiu apurar que os ativistas recorreram a um martelo para partir a montra da loja, por volta das 11h00.
O estabelecimento comercial estaria encerrado nesta altura, mas com funcionários no interior. Depois de terem partido a montra, colocaram-se em fuga, tendo sido perseguidos a pé por populares.
As autoridades terão conseguido intercetar dois dos suspeitos e levaram-nos para a esquadra da PSP, tendo os restantes fugido.
Em comunicado enviado às redações, o coletivo esclareceu que uma ativista quebrou o vidro enquanto outras duas pintaram em tinta vermelha: "Quebrar em caso de emergência climática". Justificam este ato porque a marca Gucci pertence bilionário francês François-Henri Pinault, CEO da empresa Kering, com um património líquido de 40 mil milhões de dólares e um dos homens mais ricos do mundo (28º em 2023, segundo a revista Forbes).
Segundo as participantes, "A ONU aponta que os ultra-ricos têm de cortar mais de 97% das suas emissões, no relatório de lacuna de emissões, mas o consumo de luxo nunca esteve tão alto. É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo. Toda esta indústria do retalho de luxo só acentua a desigualdade na raiz da crise climática. Enquanto uns lucram com o consumo e são os mais ricos da Terra, outros são despejados e deportados".
(Artigo atualizado às 13h07)
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