Os ambientalistas escalaram o cargueiro da empresa de forma a bloquear os seus movimentos e entraram nos tanques da refinaria, no porto de Bitung, no norte da ilha de Celebes.

"A Wilmar prometeu limpar a sua cadeia de fornecimento a partir de 2013. No entanto, continua a comprar óleo de palma a destruidores florestais", acusou o diretor da campanha florestal indonésio da Greenpeace, Kiki Taufik, em comunicado.

A organização ambientalista denunciou num relatório publicado na semana passada que 25 produtores de óleo de palma destruíram pelo menos 1.300 quilómetros quadrados de floresta, principalmente na Indonésia, nos últimos três anos.

A Wilmar recebe óleo de palma de 18 destas 25 empresas e, em muitos casos, atua como intermediário para mais de uma dúzia de marcas internacionais mencionadas no documento.

Na semana passada, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, ordenou uma moratória de três anos sobre a concessão de terras para estas plantações.

A Indonésia e a Malásia são os dois principais produtores de óleo de palma, um produto que é usado em vários setores, como alimentos, higiene, cosméticos ou energia, e que tem a União Europeia e a Índia como seus principais importadores.

Quase 24 milhões de hectares foram destruídos entre 1990 e 2015 na Indonésia, o que faz daquele país o que causou mais danos em florestas tropicais durante o período em análise, de acordo com dados oficiais.

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