Ativistas de todas as idades, que se reuniram no final da manhã na praça da estação em Landquart, um município do cantão suíço de Graubünden, leste do país, pediram ao Fórum e aos líderes mundiais que se responsabilizem pelas questões climáticas, com cartazes a avisar que “Não existe planeta B!”.
"A questão climática é o tema número um, e deve ser simplesmente o principal assunto em Davos e os participantes devem reconhecê-lo, devem seguir nessa direção, é essencial", afirmou uma cidadã suíça reformada em Zurique, à agência de notícias francesa AFP.
As autoridades suíças autorizaram apenas os dois primeiros dias da caminhada, entre Landquart e Klosters, mas não a última etapa para a estância de Davos, mas os ativistas já anunciaram que vão continuar por trilhos.
A caminhada climática de 40 quilómetros começou cerca das 13:00 locais em ambiente de festa e ao som de buzinas pelos Alpes.
Os ativistas começaram a caminhar nas ruas de Lanquart, levando à frente uma faixa onde se lê "Crise climática: um fracasso económico global".
“Somos cerca de 700 pessoas a caminhar em direção a Davos. É uma incrível solidariedade. Eles entendem a imoralidade de Davos, a imoralidade de uma classe bilionária que se reúne todos os anos para comemorar os seus excessos", criticou Njoki Njoroge Njehu, um jovem ativista do Quénia, que anunciou para sexta-feira a realização de uma manifestação na cidade suíça de Lausana.
A jovem ativista sueca Greta Thunberg é esperada na terça-feira no Fórum onde deverá dirigir-se aos participantes logo após o discurso do Presidente dos EUA, Donald Trump.
No Fórum Económico Mundial, que decorre terça e quarta-feira, são esperados 50 chefes de Estado e de Governo e cerca de 2.800 participantes.
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