A Câmara de Representantes aprovou, por unanimidade, uma declaração não vinculante que visa pressionar o governo de Barack Obama a declarar os crimes do EI contra cristãos e outras minorias como "crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio", o que o departamento de Estado até agora se recusa a fazer.

Uma segunda resolução, aprovada por 392 votos contra três, pede à Casa Branca que solicite ao Conselho de Segurança da ONU a criação imediata de um tribunal encarregado de analisar os crimes de guerra no conflito sírio, qualificando os atos do governo sírio de "importantes violações do direito internacional equivalentes a crimes de guerra e crimes contra a humanidade".

"O que está a acontecer no Iraque e na Síria é que estão a tomar deliberadamente como alvo sistemático minorias étnicas e religiosas", declarou o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan.