"Na terça-feira enviámos uma carta à empresa Niantic pedindo que retirem a geolocalização do campo da sua aplicação", afirmou Pawel Sawicki.
"Consideramos estas práticas fora de contexto. Foi aqui que milhares de pessoas sofreram, judeus, polacos, ciganos, russos e pessoas de outras nacionalidades", explicou.
"Queremos sensibilizar de maneira geral todos os produtores de jogos sobre o respeito à memória das vítimas do maior campo de concentração nazi da Segunda Guerra Mundial", acrescentou.
O campo de Auschwitz vai receber a visita do papa Francisco e de, pelo menos, 300 mil jovens durante a Jornada Mundial da Juventude, que irá acontecer entre os dias 26 e 31 de julho na Cracóvia, sul da Polónia.
O jogo, produzido pela Niantic, também provocou polémica no museu do Holocausto de Washington, que pediu aos seus visitantes que não jogassem dentro do local.
Este jogo, que utiliza a realidade aumentada para "caçar" as criaturas Pokémon, está a causar euforia no mundo inteiro.
Ações da Nintendo disparam graças ao Pokémon Go
As ações do grupo Nintendo dispararam quase 16% na Bolsa de Tóquio esta quinta-feira, impulsionadas pelo boom mundial do novo jogo para smartphones Pokémon Go.
A empresa encerrou a sessão a somar 15,89%, a 25.300 ienes. Durante o dia, a cotada chegou a valorizar 19%.
O valor da Nintendo disparou 76% desde a sessão de 6 de julho, justamente antes do lançamento do Pokémon Go nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.
Desde então, o entusiasmo internacional só aumenta com o jogo dos "pequenos monstros" que invadem o mundo real e são vistos nos ecrãs dos smartphones.
O jogo Pokémon Go foi desenvolvido por The Pokemon Company - filial da Nintendo - e pelo estúdio Niantic, criado pela Google.
O jogo utiliza o sistema de localização por satélite dos smartphones e suas câmaras para encontrar os monstros em lugares do mundo real, desafiando os jogadores a capturar e treinar estas criaturas para combate.
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