Numa entrevista coletiva para falar sobre o seu filho, Austin Tice, Debra Tice disse acreditar que o governo sírio estaria disposto a conversar com Washington desde 2014, mas que o governo dos EUA não conduziu as negociações.

"Há um alto funcionário do governo dos EUA que duvida ou estagna", disse, recusando-se a oferecer mais detalhes sobre se é a mesma pessoa que negociava no governo Barack Obama.

O Departamento de Estado respondeu dizendo apenas que trabalha pela libertação de Tice.

A mãe do fotojornalista afirmou que durante uma das suas visitas à Síria, em março de 2014, recebeu "uma mensagem" do governo sírio dizendo que somente consideraria conversas com "um funcionário do governo dos EUA com o cargo apropriado" e que desde então pressiona Washington para aceitar a oferta.

Debra Tice disse acreditar que Trump quer ajudar a garantir a libertação do seu filho e pediu que ele rompa a estagnação que impede qualquer negociação sobre Austin Tice, um ex-oficial da Marinha que trabalhou como fotógrafo freelancer para  o Washington Post, AFP e outros veículos de media.

Debra Tice espera que Trump discuta o caso do seu filho no discurso no Estado da União, que ocorrerá na próxima semana.