Em declarações à Lusa, Ricardo Rio, que é também presidente da Câmara Municipal de Braga, referiu entender que haja "ajustes" no preço das portagens, alertando que um aumento daquele valor vai interferir com na economia da região, embora tenha dito acreditar que "não vai causar uma diminuição direta" da atividade económica dos concelhos abrangidos por aquela autoestrada.

A Brisa anunciou hoje os novos tarifários para a rede de autoestradas que gere, sendo que na A3 verifica-se o quarto maior aumento no preço de portagens, de 20 sentimos, passando a custar 9,95 euros percorrer a autoestrada que liga Porto a Valência, segundo o sítio da internet do Automóvel Clube de Portugal.

"Este aumento anunciado deixa-me estupefacto e surpreendido. Até entendemos que sejam feitos ajustes ao preço das portagens agora deste montante é que já não entendemos porque", afirmou Ricardo Rio.

O responsável pela CIM do Cávado, que agrega os concelhos de Braga, Amares, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde, salientou que a questão não está no aumento do valor da portagem.

"Até entendemos que haja ajustes no preço das portagens agora não um aumento tão desproporcional em relação a outros troços de autoestrada noutras áreas do país", disse.

Questionado sobre se o aumento da portagem na A3 pode ter consequências na economia da região, o autarca mostrou-se convencido que não terá diretamente: "Claro que vai ter reflexos no aumento de custos das empresas e dos operadores da região mas estou convencido que não vai prejudicar de uma forma direta a atividade económica da região, embora vá, obviamente, resultar num aumento de custos", referiu.

Além da subida de preço na A3, a Brisa anunciou que as portagens na autoestrada Lisboa-Porto (A1), da rede Brisa, vão subir 45 cêntimos a partir de 01 de janeiro para a classe 1, sendo este o maior aumento registado na atualização feita pela empresa, que afeta 26% dos troços.

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