No X congresso, a decorrer "num modelo de convenção autárquica", serão apresentadas as candidaturas “já decididas até ao momento” e “organizadas várias sessões no formato ‘mesa redonda’” entre candidatos e elementos dos núcleos “onde estejam a ser preparadas candidaturas autárquicas e eventuais convidados/as de fora”.

Em comunicado, o Livre sublinhou que terá especial importância “o reforço da sua representação nas mais importantes cidades do país, com especial ênfase em Lisboa e Porto”.

Sobre a Câmara de Lisboa, em declarações à Lusa, o porta-voz do Grupo de Contacto (direção), Pedro Mendonça, lembrou que o partido em 2017 participou “convictamente” num acordo de coligação com o PS, em que apoiou Fernando Medina, decisão que merece um balanço com pontos positivos, mas também coisas que “podiam ter corrido melhor, nomeadamente na parte da habitação”.

“No entanto, com a candidatura de Carlos Moedas, não podemos ficar indiferentes, há de novo uma exigência de responsabilidade por parte dos partidos de esquerda e os progressistas e os ecologistas para que a cidade não ande para trás”, disse Pedro Mendonça.

Ainda sem qualquer decisão fechada sobre Lisboa, o Livre faz um “apelo a todos os partidos de esquerda para que se entendam e consigam encontrar pontos em comum programáticos”, que serão “muito importantes para que a cidade de Lisboa continue a desenvolver-se com os valores e princípios que a esquerda acredita”, rematou.

Quanto à estratégia para as eleições previstas para outubro, de acordo com o comunicado, o Livre discutiu “a manutenção da estratégia já utilizada em 2017, que o partido analisou como tendo dado bons resultados, e que designa de "geometria variável”. “No essencial, esta estratégia traduz-se na disponibilidade do Livre para coligações com outras forças progressistas e ecologistas, na apresentação de listas próprias ou na celebração de acordos com grupos de cidadãos independentes para integrarem as listas do Livre”, concretizam.

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