O objetivo é “preparar a cidade com um plano de contingência ágil que responda atempadamente a futuras pandemias” e que os lisboetas não voltem “a sofrer o abalo sentido pela covid-19”, salienta o ex-comissário europeu em comunicado.

“Não podemos voltar a ser surpreendidos. A cidade de Lisboa precisa de ter ao dispor dos lisboetas um plano de contingência sobre futuras pandemias que dê alguma previsibilidade, segurança e confiança social e económica", sublinha.

Para Carlos Moedas, "Pedro Simas representa o que de melhor há na ciência aliado à proximidade com as pessoas".

"É este vínculo entre os especialistas e a sociedade civil que nos permitirá dar resposta aos anseios das pessoas", acrescenta o candidato do PSD à Câmara de Lisboa, atualmente presidida por Fernando Medina (PS).

Citado na nota, o virologista Pedro Simas adianta que vai reunir "um conjunto de especialistas na área da saúde pública" para apresentar "em breve um plano de contingência que traga a previsibilidade necessária para quem vive, trabalha ou visita Lisboa".

“Este plano de contingência pretende minimizar os impactos sentidos em setores fulcrais na cidade como a hotelaria, a restauração, o comércio local ou a capacidade de resposta das unidades de saúde”, lê-se ainda na nota.

A eleições autárquicas deverão realizar-se entre setembro e outubro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.716.035 mortos no mundo, resultantes de mais de 123 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.784 pessoas dos 817.778 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.