O resultado das sondagens à Câmara Municipal do Porto prometem fazer destas eleições autárquicas uma corrida renhida em que qualquer voto pode fazer a diferença, em que qualquer voto pode, com base na sondagem realizada pela CESOP-Universidade Católica Portuguesa para o Jornal de Notícias, ditar uma vitória ou uma derrota surpreendente.
Depois de Rui Moreira ter sido a estrela das eleições autárquicas de 2013, com a conquista da autarquia da Invicta com uma candidatura independente, agora é Manuel Pizarro (PS) que ameaça surpreender. A sondagem hoje divulgada coloca o atual presidente do Porto e o candidato socialista separados por apenas um ponto percentual: Rui Moreira reúne 34% das intenções de voto, Manuel Pizarro obtém 33% das preferências.
Tendo em conta que a margem de erro da pesquisa realizada é de 2,8%, a diferença entre os candidatos torna-se ainda mais ténue. Certo parece que nenhuma das duas candidaturas irá alcançar uma maioria absoluta, o que poderá obrigar o vencedor a acordos pós-eleitorais que permitam uma governação estável do município.
Logo após Moreira e Pizarro, renhidos no topo da sondagem, surge Álvaro Almeida, que encabeça a candidatura da coligação PSD/PPM, e que reúne 13% das intenções de voto.
A CDU surge como quarta força política, reunindo 8% das intenções de voto, logo seguida pelo candidato do BE, João Teixeira Lopes, que com 6% aspira à conquista de um lugar de vereação para o partido liderado por Catarina Martins.
O PAN é o partido com assento parlamentar que obtém menos intenções de voto, de acordo com esta sondagem, ficando-se pelos 2%.
A sondagem foi realizada pelo CESOP-Universidade Católica Portuguesa para o Jornal de Notícias nos dias 16 e 17 de setembro de 2017 no concelho do Porto. Deste concelho foram selecionadas cinco freguesias do concelho de modo a que as médias dos resultados eleitorais das eleições autárquicas de 2005, 2009 e 2013 nesse conjunto de freguesias estivessem a menos de 1% dos resultados dos cinco maiores partidos ao nível do concelho. Foram obtidos 1239 inquéritos válidos. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1239 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.
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