Trata-se da primeira adaptação de uma vacina contra o coronavírus desde que ficaram disponíveis ao público, há cerca de dois anos. De acordo com a FDA, as vacinas redesenhadas agora autorizadas devem ser administradas como uma dose e com um intervalo mínimo de dois meses para quem ainda está a receber a vacinação normal.
A nova geração de vacinas é voltada tanto para a variante original da covid-19 como para as subvariantes BA.4 e BA.5 da Omicron. Portanto, deve "oferecer maior proteção contra a variante Omicron que circula atualmente", escreveu a FDA.
As vacinas estarão disponíveis a partir da próxima semana, segundo previsão da autoridade norte-americana.
Em 29 de junho, o Departamento de Saúde dos EUA anunciou que tinha comprado 105 milhões de doses da Pfizer e 66 milhões da Moderna para usar até ao final deste ano e o início do próximo.
As vacinas, contudo, ainda não foram recomendadas pelos Centros para o Controlo e a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a principal agência de saúde pública do país.
Os CDC convocaram um comité de especialistas independentes para discutir o tema esta quinta-feira. Após essas consultas, caberá à diretora da agência, Rochelle Walensky, dar a autorização definitiva a estas vacinas.
As vacinas que circulam atualmente foram concebidas para proteger contra a variante inicial do vírus, que foi reportada pela primeira vez no fim de 2019 em Wuhan, na China.
Contudo, com o passar do tempo, os imunizantes perderam eficácia perante as variantes que foram surgindo, devido à rápida evolução do vírus.
Ao contrário das variantes alfa e delta, que sucumbiram, a omicron e as suas subvariantes passaram a dominar gradualmente os contágios em 2022 em todo o mundo.
Os laboratórios Pfizer e Moderna também apresentaram um pedido de autorização para as versões atualizadas das suas vacinas à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).
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