As autoridades mexicanas estão a investigar o desaparecimento de 17 pessoas, entre elas cinco menores de idade, no estado de Guerrero, onde, esta sexta-feira, foram descobertos sacos com restos humanos.
Um primeiro grupo de dez pessoas desapareceu no dia 22 de outubro, após deslocar-se para uma comunidade rural do município de Chilapa, com o objetivo de vender mercadorias, segundos relatos de familiares.
Quatro dias depois, as mães dos menores, acompanhadas por vizinhos, foram à procura dos filhos, mas também desapareceram.
Na área onde ocorreram os desaparecimentos opera "Los Ardillos", um gangue dedicado ao narcotráfico e à extorsão, segundo autoridades de Guerrero, a quem pertence Chilapa.
O Ministério Público estadual publicou boletins de procura de 14 pessoas, com idades entre os 13 e os 53 anos, mas, num protesto que aconteceu esta sexta-feira na cidade de Chilpancingo, os familiares deram conta de 17 pessoas desaparecidas.
A manifestação para exigir rapidez nas investigações ocorreu em frente à sede do Ministério Público, onde, mais cedo, um camião abandonou sacos com três corpos desmembrados dentro.
As autoridades não estabeleceram nenhuma relação entre a descoberta e os desaparecimentos em Chilapa.
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