“A razão que apresentam é juridicamente insustentável. O ‘Sea-Eye 4’ deveria ter cancelado o resgate avançado em águas internacionais na quinta-feira, após uma chamada da Guarda Costeira da Líbia, e ter entregado as 84 pessoas, que procuravam proteção das milícias, que apontaram armas à nossa tripulação”, indicou a ONG numa mensagem publicada na rede social X, antigo Twitter.
Em vez do porto de Régio, Calábria, em frente à ilha Sicília, ao navio alemão tinha-lhe sido atribuído pelas autoridades o porto da cidade de Ancona como destino, no Mar Adriático, razão pela qual o Governo argumenta que este não cumpriu a lei, que exige que as embarcações vão para o porto designado após realizarem um resgate.
As autoridades italianas atribuem sistematicamente portos seguros, longe das zonas de resgate, para dificultar as operações de resgate de migrantes.
Numa primeira operação, a ONG resgatou 84 pessoas, cerca de metade delas de origem somali, enquanto na sexta-feira à noite intercetou outro barco, com 61 migrantes a bordo, quase todos de nacionalidade síria.
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