Além da antiga governante, de acordo com o Gabinete Central de Combate à Corrupção, subordinado à Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique, as autoridades moçambicanas detiveram uma segunda pessoa – não identificada na informação -, arguida no mesmo processo.
“Os mesmos serão, brevemente, apresentados ao juiz da instrução criminal para legalização”, refere o Gabinete Central de Combate à Corrupção, que acrescenta que a detenção foi feita à luz de uma ordem do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.
Taipo foi detida após ser ouvida no início da tarde pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção e levada para um estabelecimento penitenciário da capital moçambicana.
Neste processo, Taipo é suspeita de ter recebido subornos de 100 milhões de meticais (1,4 milhões de euros) para favorecer empresas de construção civil e do setor gráfico em contratos com a Segurança Social, referiu fonte do Ministério Público moçambicano à Lusa em outubro de 2018.
Os factos remontam a 2014, quando Helena Taipo era ministra do Trabalho e nessa qualidade tutelava o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
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