A manhã começou cedo para a caravana do BE que, ao segundo dia de campanha oficial para as legislativas de 30 de janeiro, esteve em contacto com a população no mercado semanal do Fundão, distrito de Castelo de Branco.

No final, em declarações aos jornalistas, Catarina Martins foi confrontada com um tema sobre o qual algumas das pessoas com que se cruzou também a abordaram, o entendimento com o PS, e com o facto do primeiro-ministro e líder do PS, António Costa, não falar agora de convergência à esquerda.

“Eu tenho boa memória. Lembro-me de, em 2015, ter proposto a António Costa que abandonasse o projeto de congelar pensões e que abandonasse o projeto de despedimentos conciliatórios, que era uma forma de facilitar despedimentos, para que no dia a seguir às eleições houvesse uma solução de Governo para o país à esquerda”, começou por responder.

Segundo a coordenadora do BE, “António Costa recusou” e “passou toda a campanha a recusar e dizendo que ele seria por si só o diálogo à esquerda, recusando qualquer contrato efetivo de governação”.

“Mas a força dos votos, a força de quem não se resignou, de quem não quis cortes nas pensões, de quem quis salários dignos, de quem quis que o país respondesse, essa força dos votos fez do Bloco de Esquerda a terceira força política em 2015, contra todas as sondagens e conseguimos soluções”, referiu.

Para Catarina Martins, “quem vota é que decide”, uma lição que acredita que já foi aprendida no país.

“Se o voto for o voto no salário, na pensão, no SNS, de quem não desiste de Portugal, de quem não encolhe os ombros, de quem não quer vender Portugal aos grandes interesses económicos e quer respeitar quem trabalha, esse voto vai construir soluções depois do dia 30 e nós sabemos que o Bloco de Esquerda não falha aos seus compromissos. Toda a gente no país nos conhece, estamos aqui para construir soluções”, prometeu.

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