As judocas ‘encarnadas’, que perderam nas meias-finais com o Valência, de Espanha, começaram mal a eliminatória com o clube romeno, que tinha perdido nos ‘quartos’ com o RSC Champigny, de França, mas eliminou as russas do Yawara Neva na primeira repescagem, e nem uma recuperação que levou à decisão no último combate permitiu chegar ao pódio.
A vice-campeã olímpica italiana e oitava do ‘ranking’ mundial, Odette Giuffrida (-52 kg), perdeu por ‘ippon’ com Andreea Chitu, 21.ª da hierarquia, após ter conquistado um primeiro ‘waza-ari’.
A eliminatória viria a complicar-se ainda mais com a derrota de Telma Monteiro, medalha de bronze no Rio2016, em -57 kg, frente a Loredana Ohai, igualmente por ‘ippon’, quando faltava um minuto e 31 segundos para o fim do combate.
Ao terceiro duelo da eliminatória, a judoca holandesa Juul Franssen, quarta melhor do mundo em -63 kg, reduziu a desvantagem diante de Stefania Dobre (56.ª), com um ‘waza-ari’, seguido de ‘ippon’.
No combate mais longo de todo o dia, com mais de nove minutos de duração, Bárbara Timo empatou a eliminatória e colocou o pavilhão Multiusos de Odivelas ao rubro, com um fantástico ‘ippon’ que ‘desatou’ o confronto com Kaho Yonezawa.
Rochele Nunes (+78 kg) foi a última esperança ‘encarnada’ a entrar em ação, diante da japonesa Iori Suzuki, mas um ‘waza-ari’ sofrido a apenas nove segundos do fim do tempo regulamentar impediu o Benfica de se estrear na Liga dos Campeões com uma medalha de bronze.
O Cluj-Napoca subiu ao pódio, tal como a formação turca do Galatasaray (que tinha sido eliminada pelo Benfica nos ‘quartos’), na sequência do triunfo sobre o Flam 91, de França, na outra eliminatória de acesso ao terceiro lugar.
O RSC Champigny foi o grande vencedor da competição feminina, ao impor-se na final ao Valência, por 3-2.
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