O líder dos ‘encarnados’, que se fez acompanhar pelo presidente executivo da Fundação Benfica, Carlos Móia, destacou o "trabalho humanitário" desenvolvido pelos 160 militares que compõem o contingente luso naquele país.
"O Benfica sublinha o trabalho humanitário desenvolvido na República Centro Africana por um dos pilares da nação, o exército português. A simbólica entrega de camisolas personalizadas do Benfica é um gesto de reconhecimento, que integra a dimensão de responsabilidade cívica de um clube com a dimensão do Benfica. Obrigado por elevarem tão alto e com tanta competência o nome de Portugal", referiu o presidente benfiquista.
Os militares portugueses assistiram à cerimónia através de vídeo-conferência e agradeceram a iniciativa da Fundação Benfica por intermédio do tenente-coronel Musa Paulino, que comanda a primeira força nacional destacada naquele país africano.
"Queremos agradecer à Fundação Benfica e ao Benfica por, com este gesto, ter mais uma vez contribuído para a união, para o espírito e para nos dar mais energia para continuarmos a nossa missão", transmitiu, em direto.
Assim que o tenente-coronel terminou a mensagem, imediatamente os restantes militares se manifestaram e entoaram, a plenos pulmões, "Benfica, Benfica, Benfica" e "Glorioso SLB".
O presidente da Fundação Benfica, Carlos Móia, salientou o protocolo que existe entre aquela entidade e o exército luso, através do qual tem sido possível ajudar crianças em exclusão social.
"Desde 2011, há um protocolo entre a Fundação e o exército. Já houve 1.300 crianças em exclusão social que, no final do ano letivo, beneficiaram deste protocolo. Desde o 25 de abril, as tropas portuguesas entraram pela primeira vez em guerra. Isto sensibilizou a Fundação e o Benfica para realçar o valor dos portugueses, que não servem apenas para receber prémios em canções, mas, acima de tudo, em casos muito sérios, como o que se passa na República Centro Africana", vincou.
Já o general Frederico Rovisco Duarte, chefe do Estado-Maior do exército, elogiou a iniciativa de entrega das camisolas personalizadas, mas também o protocolo.
"Para os militares é sempre um elevar de moral e bem-estar, certamente mais para os benfiquistas do que para os outros que não são. Acompanhei este protocolo desde 2011. A possibilidade de haver jovens a partilharem connosco um dia de atividades, alimentação, desporto é extremamente reconfortante", adiantou.
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