“O senhor Presidente da República já nos conhece bem de muitos encontros e está na disposição de nos ajudar”, afirmou em declarações à Lusa o presidente da ALPC, Rui Alves, acrescentando que tem esperança de que haja desenvolvimentos no processo.
Segundo Rui Alves, a associação foi alertar mais uma vez Marcelo Rebelo de Sousa para a situação das pessoas que “não aceitaram a solução e que nunca mais tiveram oportunidade de dizer se queriam aceitar ou não” e também “das pessoas que receberam 50% e que entendem que não é justo”.
O Presidente, segundo contou Rui Alves, perguntou à ALPC se aceitariam que o problema “fosse resolvido de forma faseada”, tendo a associação manifestado abertura para uma solução desse tipo.
“Queremos uma solução para as pessoas que foram prejudicadas e para as que não aceitaram a solução”, reforçou o líder da associação.
A ALPC representa cerca de 120 lesados do papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo (GES) vendido pelo Banco Espírito Santo (BES).
A solução encontrada pelo Governo para as pessoas que subscreveram papel comercial aos balcões do BES, pensando tratar-se de produtos sem risco, previa o pagamento de 75% das aplicações até 500 mil euros (com limite de 250 mil euros) e de 50% para valores acima de 500 mil euros.
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