“Sim, temos um compromisso nesse sentido”, declarou Joe Biden, durante um encontro, transmitido pela cadeia de televisão CNN, com eleitores em Baltimore.
A Casa Branca afirmou à imprensa que a política norte-americana em relação a Taiwan “não mudou”, na sequência das declarações de Biden, na quinta-feira.
As duas maiores economias do mundo opõem-se frontalmente em muitas questões, mas a questão taiwanesa é frequente considerada como a única capaz de desencadear um confronto armado.
Na quarta-feira, o próximo embaixador dos Estados Unidos em Pequim, o diplomata de carreira Nicholas Burns, disse que “não se deve confiar” na China em relação a Taiwan, e recomendou aumentar a venda de armas à ilha para reforçar as defesas.
Burns falava na comissão de Negócios Estrangeiros do Senado norte-americano, que deve confirmar a nomeação do diplomata, que tinha já denunciado as recentes incursões chinesas na zona de identificação aérea taiwanesa como “repreensíveis”.
Os Estados Unidos reconhecem a República Popular da China desde 1979, mas fornecem armas a Taiwan para a defesa da ilha.
A ilha é governada de forma autónoma desde 1949, data em que as forças nacionalistas do Kuomintang ali se refugiaram depois de terem sido derrotados pelas tropas comunistas, que fundaram, no continente, a República Popular da China.
Pequim considera Taiwan como uma das suas províncias e ameaçou recorrer à força, caso a ilha proclame formalmente a independência.
No entanto, o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou recentemente a vontade de conseguir uma reunificação pacífica.
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