"O meu plano é apresentar-me à reeleição. Essa é a minha expetativa", declarou Biden, de 78 anos, aos jornalistas quando questionado sobre o seu futuro político.

Biden comentou que é um "respeitador do destino" e que não faz planos firmes com tanta antecedência. Contudo, em 2024, espera "plenamente" que a vice-presidente, Kamala Harris, fosse de novo a sua colega na corrida.

"Espero mesmo que seja. Está a fazer um trabalho muito bom", disse.

A ex-senadora Kamala Harris, de 56 anos, está entre os candidatos já sondados para a corrida presidencial de novembro de 2024.

Instado a comentar se voltaria a disputar a Casa Branca com Donald Trump, Biden respondeu: "Nem sequer penso nisso, não tenho ideia. Não tenho nem ideia de quem vai representar o Partido Republicano".

A resposta à Coreia do Norte será firme

Joe Biden indicou que os Estados Unidos vão dar uma "resposta consistente" se a Coreia do Norte decidir prosseguir com a escalada dos seus testes de mísseis balísticos.

"Estamos a consultar os nossos parceiros e aliados", disse o presidente norte-americano. "Haverá resposta se optarem por uma escalada", referiu.

Será uma "resposta consistente", acrescentou Biden, que disse estar "preparado para algum tipo de diplomacia" com Pyongyang, mas "que precisa de estar condicionada à desnuclearização" para que tal seja possível.

A Coreia do Norte disparou hoje dois mísseis balísticos naquele que está a ser vista como a primeira "provocação" de Pyongyang desde que a nova administração americana tomou posse. Biden reforçou que a Coreia do Norte violou as resoluções da ONU ao testar "estes mísseis em particular".

O presidente, que assumiu o cargo em 20 de janeiro, também respondeu "sim" quando questionado se a Coreia do Norte é o principal tema de política internacional que enfrenta.