Joe Biden “expressou a necessidade de preencher as lacunas restantes, finalizar o acordo o mais rapidamente possível, devolver os reféns às suas casas e pôr um fim duradouro à guerra em Gaza”, no encontro com Benjamin Netanyahu, na quinta-feira, acrescentou.
Durante a reunião, Biden também discutiu a crise humanitária no enclave palestiniano, onde as autoridades israelitas devem “remover quaisquer obstáculos” ao fluxo de ajuda humanitária, restaurar os serviços básicos e reduzir os danos aos civis, de acordo com um comunicado.
Sobre as negociações, os EUA reafirmaram o apoio à segurança de Israel contra “o Irão e as milícias que lhe estão associadas”, incluindo o palestiniano Hamas, o libanês Hezbollah e os rebeldes Huthis do Iémen.
Os dois líderes também se reuniram com vários familiares de cidadãos americanos raptados na Faixa de Gaza, incluindo a família Siegel, Alexander, Dekel-Chen, Naftali, Neutra, Goldberg-Polin e Chen.
O acordo em três fases pretende terminar o conflito no enclave, o que seria uma conquista para o legado do político Democrata, de 81 anos, que no domingo abandonou a candidatura à Casa Branca em favor da vice-Presidente, Kamala Harris.
Antes, também num encontro na Casa Branca, Harris disse a Netanyahu que “já é tempo” de o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas “ser concluído”, manifestando “viva inquietação” pelas vítimas civis do conflito.
“Não podemos desviar o olhar destas tragédias. Não nos podemos permitir ser insensíveis ao sofrimento e não ficarei silenciosa”, acrescentou.
Harris tem sido abertamente crítica com a forma como Israel conduz os ataques na Faixa de Gaza, que já causou mais de 39 mil mortos, e foi a primeira voz da administração Biden a exigir um cessar-fogo.
A vice-presidente, que também é presidente do Senado, foi a grande ausente do discurso do primeiro-ministro israelita no Congresso norte-americano.
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