“Pensem no que significaria se tivéssemos um Presidente de verdade, não apenas alguém que atuasse na televisão”, disse, terça-feira, Hillary Clinton, derrotada em 2016 por Dodald Trump nas últimas eleições presidenciais, durante uma videoconferência com Joe Biden.
Hillary Clinton referiu-se ainda à crise enfrentada pelos Estados Unidos, o país mais atingido pela pandemia da covid-19 no mundo, considerando importante o país ter um Presidente que não apenas ouça a ciência e coloque em primeiro lugar factos sobre ficção, mas que une o país.
“Estou muita satisfeita por fazer parte da sua campanha, não apenas para apoiá-lo, mas para ajudar a destacar muitas das questões em jogo”, disse Clinton.
Recordando terem coincidido em vários episódios políticos nos últimos 25 anos, Hillary considerou que este é um momento em que os Estados Unidos precisam de um líder, de um Presidente como Biden.
“Não só fui colega de Joe Biden, sou amiga e posso dizer que gostaria que ele fosse o Presidente agora”, afirmou.
Ambos fizeram parte do Governo de Barack Obama (2009-2017). Biden era vice-presidente e Clinton foi secretária de Estado.
Joe Biden deverá ser escolhido como candidato democrata à Casa Branca na convenção do Partido Democrata, em agosto, depois do abandono de todos os outros adversários, nas primárias.
O ex-vice-Presidente tem reunido o apoio de quase todas as figuras mais relevantes do seu partido, incluindo Barack Obama, com quem partilhou a Casa Branca, durante oito anos, e Nancy Pelosi, líder da maioria democrata na Câmara de Representantes do congresso.
Mais de 2.500 personalidades democratas juntaram-se ao esforço de Biden para tentar derrotar o candidato republicano, o atual Presidente, Donald Trump, que se recandidata a um segundo mandato, nas eleições presidenciais que se realizam em 03 de novembro.
Esta base de apoio contrasta com a forte divisão que Hillary Clinton trouxe para o Partido Democrata, na sua candidatura de 2016.
Biden já prometeu que escolherá uma mulher para se candidatar ao lugar de vice-Presidente, uma decisão que Hillary Clinton saudou.
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