“Queremos alertar a Polónia com antecedência contra o uso de qualquer provocação” contra a Bielorrússia, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros do regime de Minsk.
Na segunda-feira, a Polónia bloqueou centenas de pessoas que tentavam passar a fronteira da Bielorrússia, sobretudo refugiados do Médio Oriente.
Do lado polaco, a zona de fronteira está vedada por arame farpado e fortemente guardada.
Hoje, ??????o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, disse mesmo que a crise migratória na fronteira com a Bielorrússia ameaça a “estabilidade e a segurança de toda a União Europeia”.
“Fechar a fronteira polaca é uma questão de interesse nacional. Mas atualmente é a estabilidade e a segurança de toda a União Europeia que está em jogo”, escreveu o chefe do Governo polaco através da rede social ‘Twitter’.
A União Europeia acusa o regime de Alexandr Lukashenko de orquestrar a pressão da vaga migratória e de refugiados em resposta contra as sanções impostas por Bruxelas contra a Bielorrússia.
Washington e Bruxelas já apelaram a Minsk no sentido de pôr termo ao que consideram ser uma “vaga migratória organizada” pela Bielorrússia.
Peter Stano, porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, admitiu a possibilidade de imposição de novas sanções contra Minsk.
A Aliança Atlântica disse na segunda-feira que a forma como a Bielorrússia está a “utilizar” a questão migratória é “inaceitável”.
O Ministério da Defesa da Bielorrússia reiterou as acusações contra a Polónia – sobre a forma como Minsk está a lidar com a vaga migratória – e que considera “sem fundamento” acrescentando que Varsóvia está a tentar “deliberadamente” provocar o incremento da tensão.
“O Ministério da Defesa polaco não procura uma solução construtiva sobre o assunto e procura de forma deliberada uma situação de conflito elevando-a a um nível político”, disse ainda o Ministério da Defesa da Bielorrússia.
Por outro lado, o ministro do Interior da Bielorrússia, Ivan Koubrakov, citado pela agência oficial Belta, os “migrantes”, principalmente os que são originários do Médio Oriente, encontram-se “legalmente” em território bielorrusso.
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