Segundo o santuário, a presença do bispo de Hiroshima “materializa a atenção” que tem sido dada ao continente asiático, “proveniência de onde se tem registado um aumento anual de peregrinos”.
Por outro lado, esta presença vai ao encontro do “eixo para onde o mundo cristão caminha”, como disse o cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, acrescenta.
O programa da peregrinação para o dia 12 integra a saudação inicial, na Capelinha das Aparições, a recitação do rosário, a procissão das velas e a missa da vigília. No dia seguinte, o destaque vai para a recitação do rosário, seguida da missa internacional, no recinto de oração, que terminará com a procissão do adeus.
“As principais celebrações da peregrinação internacional aniversária terão interpretação em língua gestual portuguesa, através dos ecrãs disponibilizados no recinto de oração e na transmissão em direto na página do santuário”, refere.
O convite para que Alexis Shirahama presidisse à peregrinação surgiu após um primeiro contacto entre ele e bispo de Leiria-Fátima, no âmbito de pedido de relíquias de S. Francisco e S. Jacinta Marto.
O Santuário de Fátima refere que Alexis Shirahama, que é bispo de Hiroshima desde junho de 2016, nasceu a 20 de maio de 1962, na ilha japonesa de Nakadori, e foi ordenado sacerdote em março de 1990.
“Estudou até 1995 no Canadá e em França, tendo, no regresso ao país natal, assumido o cargo de reitor do Seminário Católico do Japão, em abril de 2012”, acrescenta.
Segundo o santuário, esta peregrinação “evoca a última aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, a 13 de outubro de 1917, na Cova da Iria, na qual a virgem pediu que ali se fizesse uma capela em sua honra e que se continuasse a ‘rezar o terço todos os dias’”, segundo o relato feito por Lúcia de Jesus, nas suas memórias.
Trata-se da sexta peregrinação internacional aniversária deste ano pastoral, sob o tema “Tempo de graça e misericórdia: dar graças pelo dom de Fátima”.
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