O objetivo eleitoral traçado pela coordenadora bloquista, Catarina Martins, era dar um salto nas eleições autárquicas de domingo e, em termos de votação - ainda com resultados provisórios às 03:00 e - o partido conseguiu quase mais 50 mil votos do que em 2013, estando perto dos 160 mil.

Mas se o número de votos e o número de mandatos subiu, os bloquistas continuam sem conseguir governar nenhuma câmara municipal, tendo falhado a reconquista de Salvaterra de Magos (perdida em 2013) ou a vitória em Torres Novas, mantendo nestas duas autarquias o número de vereadores das últimas eleições autárquicas.

Ainda sem confirmação oficial, a eleição de Ricardo Robles para a Câmara de Lisboa foi dada como certa quer por Catarina Martins quer pelo próprio candidato, tendo este sido um dos principais objetivos traçados para estas eleições.

Se em Lisboa tudo indica que podem cantar vitória, no Porto não foi assim, uma vez que os bloquistas falharam a eleição de João Teixeira Lopes para a autarquia, cujos destinos se mantêm nas mãos do independente Rui Moreira, agora com maioria absoluta.

A questão das maiorias absolutas foi outro dos "calcanhares de Aquiles" bloquistas nesta noite eleitoral, uma vez que a líder do BE tinha apontado armas ao fim destes poderes absolutos e não o conseguiu.

Com o aumento de votos, o BE pôde conseguir pela primeira vez eleger uma vereadora em Almada (a deputada Joana Mortágua num bastião comunista que a CDU perdeu para o PS), na Amadora, em Vila Franca Xira ou em Abrantes.

Os bloquistas mantêm ainda mandatos nas câmaras de Portimão, Seixal e Entroncamento, aguardando ainda a contagem final em alguns concelhos onde ainda disputam eleição.

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