O caso de Ricardo Robles mostra, segundo politólogos, que o BE “começa a ter as naturais contradições de outros partidos” e, apesar de ser prematuro falar de perdas eleitorais, se estas acontecerem, o principal beneficiado será o PS.
Enquanto continuar a votar, e a acreditar em eleições (o que é uma batalha diária), bem gostaria de votar em políticos que tenham a mania que são diferentes porque, sim, são diferentes. Moralismo não é moralidade ou ética, será mesmo o oposto. Não estou nada interessada em moralismo, mas interessa-m
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, assumiu que "houve um erro de análise da direção política do BE" sobre o caso de Ricardo Robles, uma vez que a contradição criaria um "entrave quotidiano" ao trabalho como vereador em Lisboa.
A segunda candidata do Bloco de Esquerda à Câmara de Lisboa nas últimas eleições autárquicas justificou que uma das razões para não ter aceitado ser vereadora é não se identificar com o acordo político firmado com o PS.
A coordenadora do BE recordou que toda a direção bloquista decidiu manter a confiança política no vereador Ricardo Robles. Mas admitiu que aquela era "uma decisão que contrariava" aquilo que o bloco defende.
Cerca de 20 apoiantes do Partido Nacional Renovador (PNR) manifestaram-se esta terça-feira em frente ao prédio adquirido pelo ex-vereador bloquista da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles, na Rua do Terreiro do Trigo, em Alfama.
Robles caiu e bem. Mas não nos esqueçamos de purgar todos os esquerdalhos que andam por aí a pregar a solidariedade social e depois, vai-se a ver, e têm mais de quatro euros na carteira. Hipócritas.
Numa nota da Comissão Política do Bloco de Esquerda, publicada no site Esquerda.net, o partido revela que Rita Silva, a sucessora da lista eleitoral, assumiu indisponibilidade para assumir o cargo. Vereação passa assim para o terceiro nome da lista, Manuel Grilo, após renúncia de Ricardo Robles.
A líder do CDS e vereadora da Câmara de Lisboa, Assunção Cristas, foi hoje a única dirigente partidária recebida pelo Presidente da República a não comentar a demissão do autarca lisboeta do BE Ricardo Robles.
O presidente do PSD aplaudiu esta segunda-feira a demissão do vereador do Bloco de Esquerda (BE) na autarquia de Lisboa, Ricardo Robles, argumentando que foi uma atitude correta e sensata.
O líder do PCP afirmou-se hoje de “consciência tranquila” com a sua forma de fazer política, sem se servir a si próprio, ao comentar os riscos de casos como o do bloquista Ricardo Robles.
Ricardo Robles chegou à Câmara de Lisboa em outubro como vereador da Educação e Direitos Sociais, pelouros que conseguiu com um acordo firmado com Fernando Medina, e sai ao fim de nove meses, sendo a sua sucessão uma incógnita.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), garantiu esta segunda-feira que o acordo de governação da cidade firmado com o Bloco de Esquerda “mantém-se inalterado” e agradeceu o trabalho de Ricardo Robles enquanto vereador.
O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) evitou comentar o caso de Ricardo Robles, mas assinalou que a demissão do vereador da câmara de Lisboa é uma forma de "sanar contradições graves" e foi uma opção diferente de outros partidos.
O vereador comunista na Câmara de Lisboa João Ferreira afirmou que o que é relevante para o PCP não é a demissão do vereador do Bloco Ricardo Robles, mas o combate à dinâmica de especulação imobiliária em Lisboa.
O presidente da concelhia de Lisboa do PSD, Paulo Ribeiro, considerou hoje que a renúncia de Ricardo Robles ao mandato de vereador da Câmara Municipal retira razão à coordenadora do Bloco de Esquerda, que saiu em defesa do autarca.
Ricardo Robles, vereador da Câmara de Lisboa, anunciou a sua intenção de renunciar ao cargo, na sequência da polémica em torno dos seus investimentos imobiliários na capital.
O presidente do PSD considerou hoje que o partido "faz muito bem" em estar atento ao que se passa na Câmara de Lisboa mas escusou-se a dizer se se excedeu ao pedir a demissão do vereador Ricardo Robles.
A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE) disse este sábado que o vereador bloquista da Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, "nada fez de errado", classificando as notícias de alegada especulação imobiliária de "mentiras".
O Bloco de Esquerda (BE) defendeu que a conduta do vereador na Câmara de Lisboa Ricardo Robles "em nada diminui a sua legitimidade na defesa das políticas públicas que tem proposto e que continuará a propor".
O presidente da concelhia de Lisboa do PSD disse hoje que vai questionar se o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda “mantêm a confiança política” no vereador Ricardo Robles.
Ricardo Robles, vereador do Bloco de Esquerda na Câmara Municipal de Lisboa, afirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que não se vai demitir e que já comunicou à estrutura do Bloco de Esquerda os esclarecimentos sobre o negócio imobiliário que envolve um prédio em Alfama, Lisboa.
A concelhia de Lisboa do PSD pediu hoje a demissão do vereador bloquista na Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles, acusando-o de "falta de ética, seriedade e credibilidade política".
O vereador contra o “carrossel da especulação” comprou um prédio em Alfama por 370 mil euros, restaurou-o, estabeleceu acordos com os inquilinos e colocou-o no mercado, agora com o edifício avaliado em 5,7 milhões de euros. Ricardo Robles diz que o prédio teve de ser retirado do mercado por "razões