Os sensores deste projeto assinalaram a passagem da bola de fogo através dos diferentes observatórios astronómicos, noticia a agência EFE.

Segundo analisou o investigador principal do projeto SMART, José María Madiedo, o evento registou-se na madrugada de domingo, pelas 00:07 locais.

A entrada de um meteoro na atmosfera terrestre, a uma velocidade de cerca de 100 mil quilómetros por hora, resultou naquele fenómeno.

A rocha vinda do espaço, ao colidir com a atmosfera a uma velocidade enorme, ficou incandescente, gerando assim uma bola de fogo, que teve início a cerca de 105 quilómetros acima da província de Badajoz (Estremadura), em concreto sobre a localidade de Villanueva del Fresno.

A partir deste ponto avançou em direção a noroeste, entrando no espaço aéreo de Portugal e, por último, extinguiu-se a cerca de 60 quilómetros de altitude na região do Alentejo, na localidade de Santo António do Baldio, concelho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora.

No total, o meteoro incandescente percorreu a atmosfera durante 51 quilómetros.

Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

[Notícia corrigida às 22:20]

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